Aprendendo um pouco mais sobre estas doenças: Dengue, Chikungunya e Zikavírus

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Esse é um vídeo esclarecedora sobre estas três doenças: dengue, chikungunya e zikavírus. Todas aprensentam o mesmo vetor de transmissão e já estão presentes no nosso país.

Dr Alexandre Cunha esclarecendo sobre dengue, chikungunya e Zikavírus

Vejam o vídeo acima e saibam um pouco mais sobre esse assunto.

Informação e conhecimento nunca é demais!

 

Beijinhos mammys

 

Unhas na gestação

NAIL-CARE

 

Durante a gestação muitas mudanças acontecem influenciadas pelas modificações hormonais. Dentre elas descrevemos aqui as alterações das unhas na gestação e após.

As unhas tendem a crescer mais rápida, porém podem se tornar distróficas e apresentar sulcos transversais, pode ocorrer queratose subungueal e onicólise distal (separação indolor da unha do leito ungueal). A placa ungueal pode se tornar mais macia e frágil.

Também é relatado aumento da melanoníquia (estrias pigmentadas no leito ungueal) nas mulheres.

São estas as principais alterações descritas. Saiba sempre o que esperar e se prepare para acompanhar. Mantenha as mãos e unhas sempre hidratadas e evite uso de esmaltes e removedores. Não façam retirada das cutículas.

Se houver fragilidade intensa e/ou persistente nesta fase e após o parto, procure seu dermatologista para uma avaliação e iniciar o tratamento.

Beijinhos mammys!

 

Cabelo na gestação – as alterações dos fios

Durante a gestação, as alterações hormonais podem causar tanto o aumento como a diminuição do número de fios de cabelo. Pode ocorrer também hirsutismo que é mais frequentemente observado no rosto, mas também pode ser visto em braços, pernas, costas e região suprapúbica.

Meu cabelo durante a segunda gestação
Meu cabelo durante a segunda gestação

Os fios de cabelo terminais tendem a ser permanentes, enquanto os pêlos lanugo tendem a regredir em torno de seis meses após o parto. O hirsutismo resulta do aumento dos níveis de hormônios androgênicos ovarianos e placentários que atuam sobre a unidade pilossebacea.

Os fios de cabelo do couro cabeludo parecem ficar mais espessos e densos durante a gestação devido à desaceleração da fase anágena (chamada de fase crescente) e progressão lenta para a fase telógena (chamada de fase de descanso), criando assim um aumento relativo dos cabelos anágenos. Ou seja, há nessa fase, uma diminuição da queda dos cabelos. Eles ficam fartos e lindos.

Entretanto, de um a cinco meses após o parto, há aumento importante dos fios telógenos. Nessa fase de “crescimento”,  as perdas dos fios de cabelo aumentam e chamamos de eflúvio telógeno. Isso ocorre muito comumente com muitas mulheres e os fios do couro cabeludo podem se tornar finos.

O eflúvio telógeno se resolve em até 15 meses após o parto, mas o cabelo do couro cabeludo pode nunca mais tornar-se denso como antes da gravidez.

Rearamente no final da gravidez, algumas mulheres apresentam uma forma leve de alopecia androgenética, com diminuição do cabelo em região fronto-parietal. A alopecia androgenética geralmente se resolve no pós parto, mas pode persistir.

Falando um pouco da minha experiência pessoal: No período gestacional, meu cabelo realmente ficou farto como na foto deste post. Logo no terceiro mês pós parto apresentei eflúvio telógeno em ambas as gravidezes. Não é uma experiência fácil porque parece assustadora a intensidade da queda e o tempo que ela dura. Mas passa, e com o tempo o cabelo vai voltando ao normal.

Meu objetivo aqui é dividir um pouco de conhecimento e dizer para as mamães que assim como eu, estão vivenciando esse probleminha, que essa fase é passageira, e, mais uma vez, estamos juntas nesta experiência!

Beijos mamães queridas.

 

Mensagem à vovó

Ontem mãe, hoje avó… Essa é para você…

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“Obrigada Mãe…

Acordada a meio da noite, com meu filho
Penso em você.

Com certeza, você fez isso por mim.

Me embalou até eu dormir… me abraçou forte com medo de me perder,
Me segurou horas no colo, só para eu não chorar.

Me protegeu.

Não tinha fraldas descartáveis, ou um micro ondas para aquecer meu leite.
Do jeito mais difícil, você me amparou.

Obrigada pelas noites sem dormir , vigiando minha febre.
Obrigada por me obrigar a tomar suco de beterraba com laranja.
Obrigada porque você me deu o seu melhor.

Eu sei, ser mãe não é fácil… a gente erra tanto, o tempo todo.

Mas hoje, olhando meu bebê dormir….

Te peço perdão, por que só agora, eu realmente reconheço, que você merece toda minha gratidão e respeito.

Eu já fui assim frágil, pequenina, desprotegida. Você sempre me viu como eu sou. Foi a única que me amou, sem pedir nada em troca.

Preciso dizer, obrigada Mãe. Você foi meu primeiro amor.
E é minha heroína.”

(/facebook pique esconde Taquara)

Ser mãe e renunciar não é fácil, e se estamos aqui com tanto amor e carinho aos nossos bebês, é porque também recebemos isso… Elas merecem nossa gratidão.

Beijos a todas!

 

Eu choro

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Hoje foi mais um dia em que eu chorei… Na verdade estou chorando… Já são 13:33, faz uma hora e 13 minutos que a Sofia dorme aqui na minha cama e finalmente a Valentina dormiu. Eu choro porque esse silêncio me faz bem… Essa calmaria me faz bem… Vê-las dormindo me faz bem… Sentir a paz e o conforto desse momento, entre quatro paredes, que eu criei, me faz bem.

Choro de alegria e de emoção. Eu quero vida, minha vida, meu trabalho e minhas coisas… Mas já não sei viver sem o carinho da minha Sofia e os olhos azuis carinhosos da minha Valentina.

Choro pela angústia que eu tenho quando uma me solicita no mesmo momento que a outra e eu não consigo atender.

Choro porque estou com medo dessa fase encantadora da Sofia passar e eu não conseguir me lembrar.

Choro porque não sou a mesma mãe para a Valentina.

Choro porque a insatisfação dela por ficar no carrinho ou na cadeira enquanto eu faço outras coisas me faz insatisfeita também.

Choro porque meu dia tem tão pouco tempo e eu preciso administrar muito bem, achando que não fiz certo nunca.

Choro porque minha família cresceu e eu também tenho medo de não saber cuidar.

Choro porque meu amor pelo meu marido aumentou, mas a minha dedicação à ele diminuiu.

Choro porque às vezes me falta paciência.

Choro para agradecer meu controle em não bater nas minhas filhas, porque se esse fosse meu descontrole, eu teria mais um motivo para chorar.

Choro mesmo por gratidão. Gratidão à Deus pela minha capacidade de compreensão, de aprender todos os dias e principalmente, pela saúde das minhas filhas e da minha família.

Pronto, meu choro passou!

Obrigada Deus!

Mãe chora por muitos motivos. Nós carregamos um mundo inteiro e todas as angústias dele também.

E vocês? Também choram?

 

Beijos mammys

Não se preocupe, o tempo vai passar

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Depois que entrei nesse mundo materno, passei a avalia-lo como um mundo cheio de conflitos, dúvidas e medos. Preciso continuar lendo tudo o que posso sobre isso. Me sinto confortável quando vejo que minhas dúvidas são as mesmas de outras mães. Já precisei muito de palavras e leituras de conforto. Hoje ainda preciso, mas confesso que tudo já é muito mais fácil.

Li dias desses esse texto abaixo e achei que deveria dividir. Ela responde muitas das dúvidas que tive e ainda tenho, por isso também quero compartilhar aqui. Esse é nosso espaço de conforto e de proximidade. Aqui nos encontramos e podemos entender o quão somos próximas, afinal, somos mães.

 

“Não se preocupe, seu filho vai largar a chupeta.
Vai deixar de usar fraldas, vai sair da sua cama.
Seu filho vai desmamar, do peito e/ou da mamadeira.
Seu filho vai deixar de querer o “naninha” à noite.

Ele vai aprender a fazer seu próprio pão com manteiga,
vai parar de chorar quando você o deixa na escola.
Seu filho vai querer que você o deixe em paz,
assim como muitas vezes você deseja, em silêncio.

Seu filho vai parar de falar “cabeu” (e você de corrigi-lo),
vai parar de rabiscar as paredes.
Vai fazer escolhas que você não julga certas,
e você não vai poder colocá-lo no cantinho do pensamento por isso.

Seu filho vai parar de chorar em público,
de se espernear pelo brinquedo da loja.
Seu filho vai amar outras pessoas na vida,
e talvez você sinta ciúmes.

Um dia você vai lavar meias maiores que as suas,
um dia a falta de sono terá outro significado para você.
Um dia você vai ver que faculdade é mais cara que fraldas.
Um dia será você quem precisará de colo.

Não tenha tanta pressa.
Pode ser que um dia você sinta falta disso tudo.
Aproveite o amor recíproco entre vocês,
em todas as suas formas de demonstração, em todas as suas fases.

Aproveite a vida.
Aproveite seus filhos.”
(Autor Desconhecido)

Que possamos refletir, avaliar e adequar tudo à nossa realidade. Que nossa realidade seja sempre repleta de muito amor. Decisões com amor são sempre assertivas; e não se preocupe, o tempo vai passar!

 

Beijinhos Mammys.

Estamos juntas, sempre!

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É para se ver que estamos juntas sempre. Isso independe de qualquer classificação. Pensamos muito e temos sentimentos semelhantes.

Guardando a proporção do que o restante dos conflitos da vida influenciam nas nossas decisões, estamos sempre juntas.

“Dizem: quando nasce um bebê, nasce uma mãe também. E um polvo. Um restaurante delivery. Uma máquina de chocolate prontinho. Uma mecânica de carrinhos de controle remoto. Uma médica de bonecas. Uma professora-terapeuta-cozinheira de carreira medíocre. Nasce uma fábrica de cafuné, um chafariz de soro fisiológico, um robô que desperta ao som de choro. E principalmente: nasce a fada do beijo.
Quando nasce um bebê, nasce também o medo da morte – mães não se conformam em deixar o mundo sem encaminhar devidamente um filho.
Não pense você que ao se tornar mãe uma mulher abandona todas as mulheres que já foi um dia. Bobagem. Ganha mais mulheres em si mesma. Com seus desejos aumentam sua audácia, sua garra, seus poderes. Se já era impossível, cuidado: ela vira muitas. Também não me venha imaginar mães como seres delicados e frágeis. Mães são fogo, ninguém segura. Se antes eram incapazes de matar um mosquito, adquirem uma fúria inédita. Montam guarda ao lado de suas crias, capazes de matar tudo o que zumbir perto delas: pernilongos, lagartas, leões, gente.
Mães não têm tempo para o ensaio: estreiam a peça no susto. Aprendem a pilotar o avião em pleno voo. E dão o exemplo, mesmo que nunca tenham sido exemplo. Cobrem seus filhos com o cobertor que lhes falta. E, não raro, depois de fazerem o impossível, acreditam que poderiam ter feito melhor. Nunca estarão prontas para a tarefa gigantesca que é criar um filho – alguém está?
Mente quem diz que mãe sente menos dor – pelo contrário! Ela apenas aprende a deixar sua dor para outra hora. Atira o seu choro no chão para ir acalentar o do filho. Nas horas vagas, dorme. Abastece a casa. Trabalha. Encontra os amigos. Lê – ou adormece com um livro no rosto. E, quando tem tempo pra chorar – cadê? -, passou. A mãe então aproveita que a casa está calma e vai recolher os brinquedos da sala. Como esse menino cresceu, ela pensa, a caminho do quarto do filho. Termina o dia exausta, sentada no chão da sala, acompanhada de um sorriso besta. Já os filhos, ah Filhos fazem a mãe voltar os olhos para coisas que não importavam antes. O índice de umidade do ar. Os ingredientes do suco de caixinha. O nível de sódio do macarrão sem glúten. Onde fica a Guiné-Bissau. Os rumos da agricultura orgânica. As alternativas contra o aquecimento global. Política. E até sua própria saúde. Mães são mulheres ressuscitadas. Filhos as rejuvenescem, tornando a vida delas mais perigosa – e mais urgente.
Quando nasce um bebê, nasce uma empreiteira. Capaz de cavar a estrada quando não há caminho, só para poder indicar: É por ali, filho, naquela direção.
(Cris Guerra)”

Mas como é bom ser mãe, como é bom nascer nesse mundo materno e encontrar outras milhões de razões para literalmente VIVER.

Estejam com Ele sempre. Muita luz na sua vida.

Beijinhos

Carta às mães de primeira viagem

Só para ratificar tudo o que já disse… Isso porque eu já escrevi aqui sobre as minhas dificuldades com a primeira filha e de tudo o que veio com o nascimento dela. Sim, o amor é infinito, mas doeu muito por tantos sentimentos conflituosos dentro de mim.Escolha uma maternidade feliz

Então eu acrescentaria ao post a culpa e solidão que sentimos. Mais uma vez, no sentido amplo da palavra…

 

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Hoje, segunda bebê em casa, já sei que passa e aprendemos muito a cada dia… Leiam muito sobre isso, é importante saber sobre o universo que você irá entrar. Faça parte com segurança e convicção de que tudo vai passar… Tente manter a calma e tenha fé; isso é o mais importante para ser feliz. E saibam, esse mundo é muito nosso e temos muito em comum; estou aqui para te apoiar sempre que possível. Afinal, sou mãe também; só não de primeira viagem.

“Meu pós-parto não foi fácil. O pós-parto nunca é fácil. Mas não pode falar, né? Tem que estar feliz.
Tem que ter lembrancinhas cheirosas para as visitas e um bebê rosado dormindo como um anjo. No berço, tá? Se for na sua cama está errado.
Como eu gostaria que alguém tivesse me chacoalhado e me dito algumas verdades, apenas para não achar que eu era a errada da situação.
Então, hoje me dirijo hoje à você, recém-mãe de primeira viagem…
Eu poderia te dizer que é assim mesmo, que tudo vai melhorar, que essa fase vai passar.
Mas isso para você, agora, não ameniza em nada o caos no qual sua vida se transformou.
Amamentar não é intuitivo, dói, mãe e bebê parecem não se entender, é difícil…e ninguém te contou. E ainda tem gente dizendo que seu leite é pouco, não sustenta. Ou se você precisar complementar com fórmula, também vai ter o exército do aleitamento para te crucificar.
O bebê chora, você chora junto. Você também precisa (muito) de colo, mas ninguém parece perceber nem que você está ali, quanto mais que precisa de colo.
“Não fica triste que vai passar isso pro bebê”…você revira os olhos e desconfia que as redes de proteção nas janelas não sejam para as crianças.
Você vai ficar uns meses sem dormir, vai atingir um grau de cansaço que nem sabia que existia, vai virar um zumbi cuidador de bebê.
Não existe mais dia e noite, existe: bebê dormindo e bebê acordado. Não existe horário no relógio, existem intervalos de mamadas.
Corpo estranho, cabelo preso, pijama o dia inteiro, peito dolorido pingando leite…e às três da tarde você lembra que nem os dentes você escovou ainda.
“Meu bebê é lindo e saudável, eu deveria estar feliz! Que bicho estranho que eu sou por estar aqui depressiva, chorona e desesperada?” Você não é um bicho, você é uma mãe. Mas uma mãe tão novinha em folha quanto seu pequeno bebê, que não sabe nada de nada e está aprendendo a pilotar o avião em pleno ar.
Além de tudo, pessoas vão e vem da sua casa, interferindo num momento complicado, recluso, dando palpites irritantes e opiniões que você não pediu. Sim, é um momento de reclusão. Vocês dois precisam de PAZ.
Você até esquece que existe um mundo lá fora, onde as pessoas vão aos shoppings, almoçam, trabalham, cumprem prazos.
É isso: um confinamento regado a muito choro, inexperiência e insônia.
Você quase esquece quem você é. Ou era.
O marido, coitado, está mais perdido que você.
Como não enlouquecer?
Eu não tenho essa resposta.
O que posso e quero te dizer, de mãe para mãe, com todo o meu coração:
1 – Você não está sozinha. Estamos todas juntas, num pequeno barco em meio à tempestade chamado MATERNIDADE.
2 – Conheça e conforte seu bebê. Fique com ele no colo o tempo que você e ele quiserem. Ele precisa. É tudo novo, desconfortável e quase tudo dói. Você é a mamãe dele, ele só conhece você nesse mundo todo. Seu cheiro, sua voz, seu aconchego. Cansa. Muito. Mas dê à ele seu colinho, mamãe. Se está ruim para você, está pior pra ele, pode acreditar.
3 – Tenha paciência com a amamentação. Se precisar, procure ajuda profissional. Vocês vão se entender e chegar à um equilíbrio delicioso. Mas saiba também que não é para todas e cada uma tem seu limite. Se necessário, complemente sem remorso ou medo.
4- As cólicas provavelmente virão. Tudo que você poderá fazer é tentar aliviar esse desconforto e ter paciência até que esse período passe (pegue dicas com amigas, posso te ajudar com algumas se quiser).
5- Essa melancolia, tristeza e solidão que às vezes você sente é completamente normal. Também passa, mas você precisa querer. Precisa se ajudar.
6 – Ouça seu coração e sua intuição mais do que qualquer outra pessoa ou opinião. Você não tem a experiência, mas o filho É SEU.
7 – Se necessário, restrinja SIM as visitas. Seja chata, seja o que for, mas não sofra apenas para que as pessoas possam ver seu bebê.
8 – A maioria das pessoas tem boa intenção, mesmo quando fazem comentários inadequados. Na medida do possível, releve.
9 – Escolha um pediatra de sua confiança e uma ou duas pessoas para escutar. Ou você se perderá com tantas orientações.
10 – Esqueça um pouco os livros e tudo que você leu sobre rotina. O CERTO é o que funciona dentro da SUA realidade. E pronto.
11 – Sua vida vai voltar à normalidade, dentro agora do contexto de mãe.
12 – Você vai SIM, dar conta. Todo mundo dá, porque você seria a diferente?
13 – Tome um BOM BANHO, todos os dias. Deixe o bebê com o pai ou a avó e tome um banho decente.
14 – Você vai voltar a se sentir bonita. Seu corpo vai voltar, sua pele vai melhorar. Mas não é agora. E não é o momento de pensar nisso. O momento é de priorizar outras coisas. Isso vai acontecer naturalmente.
15 – Cada bebê é único. Por isso, novamente, conheça seu bebê. Estes primeiros meses são de conexão entre você e seu filhote. Pegue dicas com outras mães e adapte ao que funciona para vocês. Jamais o compare.
16 – Você mudou, para sempre. Dê-se tempo para entender a “nova você”. Isso demora um pouco.
17 – Tudo bem sentir saudade da “você de antes” ou da sua vida de antes. Não se sinta mal por isso.
18 – O casamento vai balançar, mas os dois terão que ser mais unidos do que nunca para passar por isso. Vai parecer uma crise, mas é só uma fase de adaptação.
19 – O pai não ajuda, o pai CRIA JUNTO. Inclua seu marido na rotina, faça-o participar. Isso não é algo que eles façam voluntariamente, pois provavelmente se sentirão excluídos e um tanto acomodados também. Você não tem que segurar a onda sozinha. NUNCA.
20 – VAI PASSAR. Tenha essa frase como seu mantra diário. Acredite.
VAI PASSAR!

Texto de Hatanne Sardagna”

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Muita saúde aos nossos bebês. O resto, seja em qualquer proporção, é resto.

Beijinhos

Pele durante a gestação

Muita coisa muda durante a gestação, inclusive a nossa pele. Tem mulheres que amam a pele que apresenta nessa fase, e outras que apresentam algumas experiências desagradáveis nesse período. O que posso dizer é que essas mudanças são relacionadas às alterações hormonais e muitas vezes passageiras.

Abaixo listo algumas das alterações fisiológicas durante a gravidez:

– Muitas mulheres gravidas desenvolvem algum aumento de pigmentação da pele. O distúrbio mais perturbados é o melasma e pode ocorrer em até 75% das mulheres gravidas. Em geral ele regride no primeiro ano de pós parto, mas é muito importante desde sempre a fotoproteção para diminuir o estímulo de produção do pigmento.
O tratamento do melasma na gestação não é necessário, mas há alguns ácidos que podem ser utilizados e após peelings para auxiliar.

– O aumento dos níveis de estrogênio e outros fatores aumentam os vasos sanguíneos durante a gravidez. Telangiectasias, eritema palmar, varizes, rubor facial e edema são comuns justamente por isso. As telangiectasias e muitas lesões de pele que tenham algum componente vascular podem aumentar durante a gravidez.

– As estrias podem surgir e ocorrem devido as alterações do tecido conjuntivo e costumam ser mais proeminentes no abdome, seios e coxas. Mas podem também surgir na parte inferior das costas, nádegas e braços. Existe uma predisposição genética para o desenvolvimento desse tipo de lesão, e elas provavelmente irão perdurar após o parto. O que pode ser tentado para prevenir é a utilização de cremes, e após o surgimento o uso de outros cosméticos para melhorar o aspecto das mesmas. Entretanto, não há método realmente eficaz de prevenção e tratamento. Aqui, a dica é prevenir porque é melhor que remediar; e se elas surgirem, tentar o tratamento para ao menos amenizar.

– Muitas gestantes podem apresentar prurido (coceira), e essa reação pode ser fisiológica, relacionada a alguma doença ou ser alguma dermatose específica da gravidez. O tratamento com banhos de aveia, esteroides tópicos, anti-histamínicos e UVB podem aliviar os sintomas. É essencial procurar um dermatologista para avaliação e discutir os sintomas com seu médico, par obter o tratamento mais indicado e receber diagnóstico mais preciso nesses casos.

– Muitos nevos (pintas) podem modificar durante a gestação. É muito importante uma avaliação pelo especialista e possivelmente excisão de lesões suspeitas e irregulares.

– As glândulas écrinas podem ter atividade aumentada (exceto nas mãos e pés), a atividade das glândulas apócrinas podem ser reduzidas, e as glândulas sebáceas sua atividade aumentada também. Se houver desconforto com essas alterações ou presença de acne, procure seu medico para o tratamento mais adeuqado.

– Pode haver aumento dos pêlos durante a gravidez. Os cabelos tendem a aumentar, e no pós parto é muito comum uma perda temporária que chamamos deflúvio telógeno.

– As unhas crescem mais durante a gestação. Pode ocorrer ainda desenvolvimento de sulcos transversais, queratose subungueal, onicólise distal e melanoníquia. A placa ungueal pode se tornar mole ou quebradiça.

– Muitas gestantes apresentam alterações gengivais e/ou gengivite. Apresentam hiperemia de membranas mucosas, nasal e de seios paranasais, que pode causar congestão nasal e sinusite.

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Preparem-se para as mudanças que são inicias nessa fase, ainda há muito o que se passar. Consulte seus médicos para tratamento do que se tornar desconfortável e quando houver dúvidas.

Uma gestação abençoada a todas.

Beijinhos.

Acalme-se… Aquieta teu coração, mãe…

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“Acalme-se…
Aquieta teu coração mãe… Não deixe o desespero te desesperar.
Essa fase vai passar…
O choro será cada vez menos frequente e você terá de volta suas noites de sono…
Não precisará mais andar pela casa na madrugada, com as pernas trêmulas e pálpebras pesadas, a cantarolar cantigas para tua cria.
Ele(a) crescerá, e irá procurar as próprias cantigas que o fazem dormir, em outros tons e em outras melodias.
Irá buscar outras vozes além da sua.
E tu sentirás falta de quando o tinha tão pequeno embalado em um cobertor.
Acalme o seu espírito…
As papas logo não precisarão ser amassadas e nem os sucos coados, não terás que se preocupar com a ingestão de frutas e legumes, não se importará tanto com o tempero e com quantidade correta do sal ou açúcar.
Ele(a) irá escolher teu próprio cardápio, o próprio sabor, e a própria bebida. Irá sentar em um restaurante e breve estará indo todas as sextas – feiras a uma pizzaria.
E tu sentirás saudade do tempo em que passava horas preparando a papinha agradável para ele(a).
Sossega tua alma mulher…
A correria até o pronto atendimento logo cessará… Ele(a) não irá te procurar quando a barriga doer e a cabeça rodar.
Ficará anos sem colocar um termômetro nele(a) e tampouco seus beijos curarão os arranhões do joelho.
Em breve ele(a) mesmo irá caminhar até o hospital, e um chá já será o suficiente para cura-lo(a) e o colocar disposto.
Acalme-se mãe…
Ele(a) não segurará tua mão por toda vida e nem pedirá mais o teu colo para se sentir protegido.
Não precisará mais empurrar o carrinho até a vacinação e suas costas não serão mais o cavalinho dele(a).
Seja forte!
O tempo voa, os anos correm, e principalmente, os filhos crescem.
Dizem adeus…
Partem…Se vão.
Deixe essas angústias para o dia que vê-lo(a) partir.
Deixe o desespero para quando vê-lo(a) fechar a porta.
Deixa essas lágrimas para quando não puder mais segura-lo(a).
Mas por enquanto… Acalme-se…
O ame… O curta… Sinta cada toque…
Desfrute de cada segundo.
Essa fase passa. Tudo passa.
Você sentirás falta do cheiro… do olhar… do toque…das covinhas…do sorriso banguelo…
Mas por enquanto, ele(a) só precisa de você, só ama você, só quer você.
Acalme-se!
Corresponda!”

"Amar ao pequeno até que cresça, ao enfermo, até que se cure, ao ausente, até que volte … só a mãe pode amar assim."